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Agência de marketing digital usa bitcoins como forma de pagamento

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Agência de marketing digital usa bitcoins como forma de pagamento

A agência Carti, de São Paulo, passou a incluir em suas opções de pagamentos a bitcoin, criptomoeda que transacionou mais de R$ 350 milhões em 2016 somente no mercado brasileiro.


19 de dezembro de 2017 - 8h07

 

A moeda virtual, considerada o modelo do futuro para alguns, já é realidade na Agência Carti de marketing digital. Localizada na Vila Mariana, em São Paulo. A empresa anuncia que acaba de incluir em suas opções de pagamentos a bitcoin, criptomoeda que transacionou mais de R$ 350 milhões em 2016 somente no mercado brasileiro.

Apesar das diversas turbulências enfrentadas desde seu surgimento, a bitcoin caminha para encerrar este ano com uma alta expressiva de mais de 1.800%, após superar várias vezes sua máxima histórica – a moeda já é negociada nesta segunda-feira (18) a mais de R$71 mil. Fato que, entre outros, a coloca como o melhor e mais rentável investimento para se fazer em 2018, segundo publicação da Revista Forbes.

A moeda na era digital

A bitcoin foi a primeira a surgir e, por isso, deu vida ao universo das criptomoedas – hoje existem 25 tipos diferentes em ascensão no mercado. Criada em 2008 por uma pessoa, ou grupo, sob o pseudônimo de “Satoshi Nakamoto”, a bitcoin é baseada em um conceito da década de 90, descrito por Wei Dan, que apresentava uma nova forma de dinheiro na qual seria possível utilizar a criptografia para controlar tanto a sua criação, como as transações, em vez de uma autoridade central, como acontece no sistema fiduciário.

Para o diretor da Agência Carti, Eduardo Gasparetto, essa é a principal característica da criptomoeda, que é usada em transações pela Internet, sem a intermediação de bancos ou qualquer tipo de agência financeira. Basta que o usuário crie uma carteira virtual – aplicativo que armazena o código das bitcoins – e comece a adquirir e movimentar suas moedas – para isso existem corretoras onde é possível trocar o dinheiro real pelo virtual e vice-versa.

Marcelo Rozgrin, CEO na corretora Braziliex (especializada no câmbio de criptomoedas), explica que essa descentralização das transações traz diversas vantagens interessantes para quem quer fazer valer seu dinheiro: “A bitcoin é uma moeda com a mesma utilidade do real ou do dólar, a diferença é que ela é puramente digital e não é emitida por nenhum banco ou governo. O seu valor é determinado livremente pela oferta e demanda no mercado, ou seja, a transferência de dados acontece diretamente entre os usuários e isso diminui os impostos a serem pagos, já que não há intermediários responsáveis pelas taxas no meio desse processo”.

De olho no futuro

Atualmente a bitcoin ganhou notoriedade devido a sua incrível valorização. Um dos indicadores mais importantes para a indústria das moedas digitais é o número de empresas que aceitam a unidade monetária, e, no momento, muitos estabelecimentos já estão aderindo às transações com bitcoins, desde pequenas empresas à grandes corporações, cada dia mais companhias apostam no dinheiro virtual.

A penetração no mercado deste revolucionário meio de pagamento pode ser considerada como um termômetro do sucesso desta tecnologia peer-to-peer (“de ponto a ponto” ou “par a par”) responsável por gerenciar as transações, confirmações, geração de moedas e transferências de valores. Além disso, por se tratar de uma moeda considerada global, as fronteiras geográficas são rompidas e as bitcoins ficam livres de restrições associadas ao dinheiro, como aprovações de crédito ou congelamento de contas

De acordo com Gasparetto, ao implementar o novo método de pagamento, a Agência Carti, que recentemente foi vencedora do Troféu Jatobá 2017, na categoria de Excelência e Inovação em Press Release, reafirma seu compromisso com o avanço tecnológico, especialmente no meio digital, no qual atua desenvolvendo estratégias de SEO para otimização de sites. Visando assim trazer mais facilidade e modernidade para seus clientes, além de contribuir para o crescimento desse novo mercado. “O bitcoin permite a realização de transações rápidas, baratas e o mais importante, são protegidas por criptografia de altíssimo nível, que traz segurança para ambas as partes” – afirma o diretor.

Fim do sistema fiduciário?

Segundo os especialistas ainda é muito cedo para fazer este tipo de afirmação. Há quem aposte que a nova unidade monetária marca o início do fim para o sistema convencional, mas também há aqueles que encaram como a nova “bolha” do mercado. O fato é que as moedas digitais caíram no gosto de investidores do mundo todo e vieram para ficar, especialmente depois que a bolsa de Chicago, juntamente com a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) – que regula o mercado de contratos futuros dos EUA –, iniciou as negociações do ativo sob o símbolo “BTC”, no último domingo (17) às 21h00 (horário de Brasília), para projetar uma oferta regulamentada aos investidores.

http://www.carti.com.br/

 

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