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Social commerce e a importância de trabalhar comunidades

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**Crédito da imagem no topo: Cristian Dina/Pexels
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Social commerce e a importância de trabalhar comunidades

As redes sociais modificaram a relação entre marca e consumidores, afirma Luciano Freitas, cofundador e CMO da Facily


21 de setembro de 2021 - 6h00

A estratégia social commerce baseia-se no uso das redes sociais, ou seja, de espaços que possibilitam interações entre os usuários, a fim de promover uma marca e impulsionar vendas. Com o método, é possível estreitar o relacionamento com o público e, consequentemente, entender mais profundamente as suas preferências e expectativas. Segundo Luciano Freitas, cofundador e CMO da Facily, diferentemente de outros modelos de compra, o social commerce, por meio do marketplace, representa mais praticidade para o consumidor, uma vez que, dentro de uma única plataforma, o usuário pode conferir ofertas de vários vendedores e, assim, comparar e escolher o melhor preço facilmente, como uma espécie de vitrine virtual.

“Com as ferramentas de alto rendimento para a empresa, é possível interagir com o cliente e obter troca de experiência, promoção, marketing e venda da marca, além de estabelecer confiança e fornecer mais suporte ao consumidor. Para isso, é preciso estar em contato com o consumidor constantemente, para saber as preferências, testar, recolher os dados e entender todos os impactos de cada ação”, diz o executivo do serviço de social commerce e marketplace.

Com exclusividade ao Meio & Mensagem, Luciano também aborda quais são as particularidades em criar planos de marketing para aplicativos e como as martechs e as adtechs podem contribuir com estratégias de social commerce.

 

Luciano Freitas, cofundador e CMO da Facily (crédito: divulgação)

Meio & Mensagem – Integrar a loja virtual às mídias sociais é, cada vez mais, imprescindível para marcas que almejam resultados assertivos. Em estratégias de social commerce, qual é a importância de trabalhar na construção de uma comunidade?
Luciano Freitas – A presença diária das pessoas nas redes sociais modificou completamente a relação entre marca e consumidor. Nesse sentido, criar um espaço humanizado e de interação é fundamental para atingir os consumidores de ponta a ponta. Quando se cria uma comunidade, se cria também uma relação próxima com o consumidor final e o senso de pertencimento. É preciso tornar as ações mais reais e entender as necessidades de cada perfil do consumidor, que está mais flexível e acessível. Com as ferramentas de alto rendimento para a empresa, é possível interagir com o cliente e obter troca de experiência, promoção, marketing e venda da marca, além de estabelecer confiança e fornecer mais suporte ao consumidor. Para isso, é preciso estar em contato com o consumidor constantemente, para saber as preferências, testar, recolher os dados e entender todos os impactos de cada ação.

M&M – Enquanto em outras estratégias, é preciso focar na divulgação em massa e apostar em peças publicitárias, no social commerce, as marcas conseguem resultados com investimentos mais baixos. Quais, de fato, são os diferenciais do social commerce e por que é considerado uma tendência dentro do marketing digital?
Luciano – O social commerce tem uma marca muito forte que apenas as redes sociais possuem: a facilidade em compartilhar informações e ofertas. Essa funcionalidade permite que o conteúdo seja facilmente ampliado pela própria comunidade, ou seja, o que é de interesse de cada um pode se tornar coletivo. Vemos dados que comprovam que esse segmento vai crescer exponencialmente, nos próximos anos, e pode-se considerar que esse é um impulso da pandemia. Estamos mais conectados também, logo, percebemos que a força da conexão e interação tem potencial de crescimento. As pessoas buscam isso e, através desse modelo, é possível gerar autoridade e confiança para os consumidores, o que torna a marca ainda mais atrativa e humana.

M&M – Em termos de desenvolvimento de produtos e de negócios, como atingir metas de experiência do usuário dentro de um marketplace?
Luciano – Diferentemente de outros modelos de compra, o social commerce, por meio do marketplace, pode representar mais praticidade para o consumidor, uma vez que, dentro de uma única plataforma, o usuário pode conferir ofertas de vários vendedores e, assim, comparar e escolher o melhor preço facilmente, uma espécie de vitrine virtual. A experiência do usuário, no marketplace, é fundamental para maior fidelidade e elo com a marca, o que fará com que ele volte a utilizar o espaço de compra. Além disso, dentro do social commerce, uma boa experiência torna-se uma experiência compartilhável, o que é o oxigênio da modalidade. Com uma estratégia utilizando o marketplace, é possível oferecer ferramentas atrativas, que gerem valor e criem experiências do usuário com a marca, como superofertas ou beneficiar consumidores que tragam outros clientes para a compra.

M&M – Quais são as particularidades em criar planos de marketing para aplicativos?
Luciano – Antes de mais nada, para iniciar a traçar o plano de marketing, é preciso entender o público que quer impactar; os meios que esse usuário utiliza para se informar sobre ofertas e tomar decisões de compra; e entender a dinâmica local para investir pontualmente e garantir retorno positivo. Uma particularidade no Brasil é como meios off-line ajudam a divulgar novas plataformas, desde panfletagem, OOH e até mesmo carros de som. Como falei anteriormente, é preciso entender o comportamento local de consumo de mídias e, assim, investir nas necessidades. Embora os brasileiros ocupem o primeiro lugar no mundo de tempo conectado em aplicativos pelo smartphone, segundo pesquisa realizada pelo App Annie, considerar meios para além do online é uma forma de também dar credibilidade a plataforma.

M&M – Como as martechs e as adtechs podem contribuir com estratégias de social commerce?
Luciano – Tal qual as martechs e adtechs, o social commerce precisa de dados para compreender melhor o mercado atuante para criar estratégias assertivas. Com números, a previsibilidade das ações tornam-se mais refinadas e a chance de ter retorno positivo é muito maior. Dentro dessa área, é preciso trabalhar com tecnologia de forma quase que automática, pois é preciso entender o impacto de cada ação que desenhamos e como o consumidor vai receber isso. Se estamos construindo algo novo, não podemos contar com tudo que já existe em termos de tecnologia para gerar impacto. Por isso, é tão importante o elo entre as áreas de marketing e growth com tecnologia.

*Crédito da imagem no topo: Cristian Dina/Pexels

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